Missão
Oferecer uma resposta completa, eficaz e adequada às suas necessidades, fazendo sempre d’A Sua Saúde a Nossa Prioridade.
Estabelecer um plano de controlo periódico impõe-se.
Cuide da sua saúde e da saúde dos que o rodeiam.
É uma questão de segurança e de consciência social.
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Através dos nossos serviços de Radiologia & Imagiologia poderá realizar um vasto número de Ecografias, tendo acesso aos resultados num curto espaço de tempo e com total comodidade.
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Actualmente possuímos uma larga estrutura de filiais e parcerias que nos permite operar em praticamente todo o Distrito de Aveiro – Norte, fazendo recolha de sangues e urinas em diversos postos de colheitas, facilitando o seu acesso a um serviço rápido, de qualidade e eficiente.
Relevância do Cancro Colorretal e das formas de Rastreio e Prevenção
/in Notícias - CMP Saúde - Centro Médico da Praça /by jessica pavaO cancro do cólon e recto (CCR) é uma patologia que, pela sua elevada incidência e mortalidade, tem elevado impacto social e económico.
De acordo com dados recentes, em Portugal, cerca de 10000 pessoas são diagnosticadas com CCR todos os anos (a sua incidência é mais elevada do que a dos cancros da mama e próstata). Para além de ser muito frequente é uma doença grave, cuja mortalidade se aproxima dos 45% (morrem cerca de 11 portugueses por dia com esta doença). Este impacto social pode ser minimizado pela adoção de estratégias de rastreio de CCR que, comprovadamente, são custo-eficazes na redução da mortalidade por esta neoplasia.
Tendo em conta a elevada prevalência, a gravidade e a eficácia do rastreio do CCR, as entidades nacionais (Direção Geral de Saúde, Sociedade Portuguesa de Endoscopia Digestiva, entre outras) têm vindo a promover ações de informação à população e à comunidade médica acerca da relevância deste problema bem como das formas conhecidas de prevenção primária e secundária.
Segundo as recomendações internacionais, a colonoscopia e a pesquisa de sangue oculto nas fezes por método imunoquímico são os métodos de rastreio de 1ª linha a propor no rastreio do CCR. Entre os dois métodos, apesar de mais invasivo, a colonoscopia apresenta sensibilidade e especificidade mais elevada com a possibilidade de diagnóstico e cura das lesões precursoras de CCR (pólipos do cólon e reto). Dessa forma, todas as pessoas com 50 ou mais anos de idade (ou mais jovens se tiverem história familiar de CCR) deverão ser incluídas em programas de rastreio de CCR de forma a diagnosticar precocemente ou até evitar o aparecimento da doença.
Artigo por: Prof. Dr. Paulo Salgueiro
Responsável da Gastroenterologia do Centro Médico da Praça – São João da Madeira
Especialista de Gastroenterologia do Hospital Santo António – Porto
Doenças Cardiovasculares
/in Notícias - CMP Saúde - Centro Médico da Praça /by jessica pavaPortugal tem mais de 5 mil pessoas com 100 ou mais anos e a previsão é para este número duplicar até 2050. Como as doenças cardiovasculares – o AVC e o Enfarte do Miocárdio – são as principais causas de morte no nosso país faz todo o sentido divulgar a sugestão do Prof. Braunwald, sugestão particularmente importante para o futuro dos nossos filhos e dos nossos netos (e também para nós próprios).
Desde as primeiras descrições de metabolitos fúngicos isolados em culturas feitas por Akira Endo (1976), que as estatinas foram exaustivamente estudadas. Os últimos ensaios clínicos comprovaram 3 factos fundamentais:
Com base nestes e outros conhecimentos científicos recentes, o Prof. Eugene Braunwald explica a razão de ser desta sugestão (fig.1). Nesta figura estão representadas as 3 situações clínicas que documentam os conceitos fundamentais.
A linha vermelha indica a evolução da aterosclerose arterial em doentes com hipercolesterolemia familiar.
A hipercolesterolemia familiar é uma das causas genéticas mais frequentes da doença coronária prematura devido ao facto de, desde o nascimento, as crianças apresentarem valores muito elevados de colesterol (> 260-290 mg/dL). Acredita-se que a aterosclerose arterial se manifesta quando se atinge uma determinada carga total de colesterol/ano (tracejado amarelo) o que, nestes casos, ocorre muito precocemente, 20-40 anos nos homens e 40-60 nas mulheres (ponto B).
Na linha verde observamos a situação mais frequente na sociedade atual, em que os acidentes cardiovasculares ocorrem pelos 50 a 70 anos, altura em que, para valores médios muito mais baixos, se atinge este limiar (ponto A).
Obviamente que existem outros fatores muito importantes como o tabaco, a hipertensão arterial, a diabetes, que sabemos acelerar a evolução do processo aterosclerótico e/ou favorecendo a ocorrência do acidente cardiovascular (gatilho), como por exemplo o stress e o exercício físico intensos.
Na linha azul vemos o que o Prof. Braunwald nos propõe e que é a manutenção de valores alvo de colesterol, 60% inferiores aos valores atualmente considerados normais, de forma a atenuar o pendor da inclinação de progressão, atingindo-se o valor limiar (ponto C) apenas aos 100 anos.
Sabemos que esta hipótese documenta apenas um modelo conceptual fundamentado em evidências científicas recentes com possível aplicação na prática clínica diária. Servi-me dele para ilustrar as vantagens em recomendar taxas de colesterol mais baixas, de acordo com as recomendações mais recentes e um controlo mais eficaz dos fatores de risco cardiovascular, de forma a impedir a evolução ou mesmo erradicar a aterosclerose arterial e os acidentes cardiovasculares.
Burnout – Dia Nacional de Prevenção e Segurança no Trabalho
/in Notícias - CMP Saúde - Centro Médico da Praça /by jessica pavaDentro dos riscos psicossociais, entendidos como riscos para a saúde física, mental e social, originados pelas condições de trabalho, fatores organizacionais e relacionais que podem interagir com o funcionamento mental e o bem-estar psicossocial dos trabalhadores, encontramos o conhecido como síndrome de burnout.
Em 1974, Freudenberger relacionou situações de ansiedade e depressão nos trabalhadores com um estado que denominou de burn-out (queimar até o fim), acarretando desilusão, absentismo laboral, condutas de evitamento e abandono. Curiosamente chamou inicialmente este quadro como “doença dos chefes”.
Podemos definir este quadro como uma resposta inadequada a um stresse emocional crónico. Os fatores favorecedores para o despoletar são a sobrecarga laboral (trabalho burocrático ou marginal), pressão no trabalho (exigência de rendimentos através dos resultados), baixa implicação laboral (escassa autonomia, pouca participação na organização, gestão e planificação), falta de apoio das chefias, características do próprio local de trabalho e da personalidade do trabalhador.
A sobrecarga e pressão laboral atinge a grande maioria dos trabalhadores em numerosas tarefas e postos de trabalho, pela competitividade, necessidade de baixar custos, organização laboral rígida e exigente que caracteriza muitas organizações.
Estes quadros caracterizam-se por exaustão emocional, despersonalização (atitudes e sentimentos de frieza e distanciamento) e diminuição da realização profissional, que pode aparecer nas pessoas que trabalham com o público em geral. Particularmente atingidos são, entre outros, o pessoal sanitário, os professores, os empregados em trabalhos burocráticos e de administração, os empregados de call-center. No atual contexto de pandemia o teletrabalho poderá constituir uma situação de risco.
Um recente estudo (em 2017) da Ordem dos Médicos, revelou que 66% dos médicos da amostra analisada mostram um nível elevado de exaustão emocional, que 39% apresentam um nível elevado de despersonalização dos doentes e que 30% revelam um índice elevado de diminuição da realização profissional.
Os sintomas podem variar desde uma atitude de indiferença, de mero cumprimento das obrigações, sem empenho emocional e afetivo, até quadros psiquiátricos complexos, com repercussão não só laboral como a nível social e familiar, com as consequências, por vezes graves, que dai advêm.
Será que a prevenção terciária (tratamento e reabilitação) é a única coisa a fazer? No fundo, este nível de intervenção sobre os riscos psicossociais pressupõe o fracasso da Medicina do Trabalho.
A melhor forma e a mais eficaz de prevenir este e outros quadros provocados pelo stresse laboral, seria a prevenção primária, que implica um nível de intervenção tendo como objetivo mudanças sociais, nas organizações e no “desenho” do trabalho.
Entretanto, a prevenção secundária, visando a deteção precoce, pelo médico do trabalho (nos exames periódicos ou ocasionais), das alterações associadas a estes quadros e a pronta intervenção tanto a nível do trabalhador como da organização, continua a ser a forma mais prática de prevenir a instauração de quadros clínicos por vezes de difícil tratamento.
Artigo por: Máximo Fernández Colón
Especialista em Medicina do Trabalho
Especialista em Psiquiatria com a subespecialidade de Psiquiatria Forense
Análises Clínicas, para quê?
/in Notícias - CMP Saúde - Centro Médico da Praça /by jessica pavaOs exames complementares de diagnóstico, onde as análises clínicas se encaixam, têm como objetivo (como o próprio nome indica) complementar o exame realizado pelo clínico para obter um diagnóstico rigoroso.
Quanto mais rigoroso for o diagnóstico, mais ajustada será a terapêutica a implementar.
Apresentamos aqui alguns exemplos de análises e o interesse da sua determinação:
Hemograma
É uma das técnicas laboratoriais que mais informações proporcionam, permite avaliar as 3 séries hematopoiéticas. A sua correta interpretação permite diagnosticar anemias (série rubra), infeções ou leucemias (série branca) e alterações da coagulação (plaquetas).
Plaquetas
São elementos produzidos na medula óssea cujo papel fundamental é a sua participação na hemóstase. Esta tem a finalidade de manter a fluidez do sangue (evitar tromboses) e impedir a saída de sangue dos vasos (evitar hemorragias).
Velocidade de Sedimentação
Varia com a concentração plasmática das proteínas implicadas na inflamação.
Glucose
Diagnóstico de distúrbios do metabolismo dos carbo-hidratos, nomeadamente da diabetes.
As consequências da diabetes não controlada podem ser devastadoras com complicações cardiovasculares, renais, oculares e até do SNC e periférico.
Colesterol e Triglicerídeos
Têm múltiplas funções biológicas (armazenamento de energia; formação de membranas; regulação imune vascular e nervosa; percursores de hormonas esteróides; transporte de vitaminas lipossolúveis- A, D, E e K).
Do ponto de vista clínico, o interesse destes reside na sua associação com alterações vasculares – aterosclerose.
Creatinina
Catabolito da creatina muscular é eliminada exclusivamente pelo rim por filtração.
O seu doseamento é o melhor critério de avaliação da filtração glomerular.
Ureia
É o principal produto final do metabolismo das proteínas. É predominantemente controlada pelos rins através da reabsorção e filtração.
Principal indicador de insuficiência renal.
Transaminases e GGT
Indicadores da lesão e função hepática.
A lesão ou aumento da permeabilidade do hepatócito ou a necrose celular levam à libertação das enzimas, aumentando a sua concentração a nível plasmático. Diagnostica doenças hepatobiliares (hepatites víricas ou medicamentosas, cirrose, obstrução aguda das vias biliares, etc.)
Urina
O exame sumário da urina fornece uma ampla variedade de informações úteis no que concerne a doenças envolvendo os rins e o trato urinário inferior.
Exame Bacteriológico
Permite identificar a bactéria responsável pela infeção e a sua resposta a diferentes antibióticos (se é sensível ou resistente).
Escrito por: Teresa Costa