Fisioterapia – Músculo-Esquelética

A Fisioterapia Músculo-Esquelética é a área de intervenção dos fisioterapeutas que visa a prevenção e tratamento de problemas com origem no sistema neuro-musculo-esquelético. Assim, a fisioterapia tem como objetivo ajudar pessoas, de todas as idades, a prevenir, gerir, reduzir ou eliminar sinais ou sintomas associados, por exemplo, a problemas degenerativas ou traumáticas.

Este campo tem uma atuação bastante abrangente, que vai desde disfunções da coluna vertebral, a quadros pós-cirúrgicos, condições reumáticas e lesões musculares, tendinosas ou ligamentares.

  1. a. Disfunções da coluna (p.e. dor cervical não específica, whiplash, dor local com irradiação para os membros);
    1. Segundo a Bone and Joint Decade 2000- 2010 Task Force on Neck Pain and Its Associated Disorders, a fisioterapia deve ser considerada como recurso em saúde de primeira linha na gestão da disfunção cervical aguda, sub-aguda e crónica, assumindo o seu papel fundamental neste âmbito, quer em termos clínicos, quer em termos de poupança e aumento da eficiência dos serviços de saúde. As guidelines mais recentes sugerem uma forte evidencia na prática de exercício de coordenação, alongamento e endurance e na educação do utente.
    2. Segundo o American College of Physicians Guideline for Treating Nonradicular Low Back Pain 2017, existe uma forte recomendação para o tratamento não farmacológico de dor lombar aguda e sub-aguda, acrescentando ainda que as técnicas com melhores resultados são o exercício, a massagem e a mobilização vertebral. Além destas, no tratamento de condições crónicas são acrescentados, por exemplo, exercícios de controlo motor progressivo e terapia cognitivo-comportamental, através da educação do utente.
    3. Utentes com dor de origem ciática beneficiam, segundo o NICE Guidelines 2016, de programas de exercício individuais ou em grupo. Outras guidelines evidenciam ainda exercício específicos para a coordenação de tronco, fortalecimento e resistência.
  2. b. Condições pós-cirúrgicas (p.e. próteses da anca ou joelho);
    1. Estudos demonstraram que a Fisioterapia no internamento é um preditor da melhor recuperação após artroplastia da anca.
  3. c. Patologias reumáticas (p.e. osteoartrose, artrite reumatoide, fibromialgia);
    1. Segundo as Guidelines da OsteoArthritis Society International 2014, a fisioterapia demonstra efetividade clinicamente significativa ao nível da dor e incapacidade em casos de osteoartrose, utilizando como principais recursos (de elevado nível de evidência): exercício terapêutico fora e dentro de água, planeado e adaptado, reforço muscular, treino aeróbio, exercícios de alongamento e mobilidade, TENS, educação e auto-gestão.
    2. Ao nível da fibromialgia, a European League Against Rheumatism for the management of Fibromyalgia 2017 recomenda a fisioterapia em comparação com intervenções farmacológicas: atividade aeróbio e treino de força muscular são as técnicas com mais forte evidência na redução da dor, incapacidade, fadiga, sono, qualidade de vida e fatores cognitivo-comportamentais (educação, exposição e ativação gradual, relaxamento, estratégias de resolução de problema).
  4. d. Lesões musculotendinosas (p.e. roturas da coifa dos rotadores, tendinopatias);
  5. e. Lesões ligamentares (p.e. entorses do joelho e tornozelo);
  6. f. Lesões traumáticas (p.e. fraturas).
  7.  

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